sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não Dorme em Mim

Do jeito que eu encontrava a casa quando chegava da escola. Foi o que eu conheci, foi o que me foi apresentado.

Agora eu...


Tenho um mundo de papel dentro de casa e não é simples ser diferente em um ‘mundo’ o que me faz querer sair daqui. Tenho a sensação que tenho muito mais pra viver...
Quero encontrar o meu som, a minha música.

Agora eu...

Sinto o silêncio como sangue quente da cabeça aos pés.
Te fazer rir,mesmo parecendo uma completa idiota, me traz a paz que eu não tenho em mais nada. Não acho que me entenda.
Não sei falar. Não consigo, talvez.



Sinto gosto de sangue na boca, sinto meu corpo pesado, estranho. Não quero nada. Nada. Mais nada.

domingo, 12 de junho de 2011

Sem título

Fico sozinha a maior parte do tempo.

E o tempo escorre, marca, assusta.

Nunca pedi ninguém pra vim. Só pra ficar, ficar comigo, mas as pessoas insistem em ir embora. Embora de mim...

domingo, 5 de junho de 2011

Tempo, Esse

Sabe... eu me pego rindo e falando sozinha e eu não sei exatamente o que eu estou fazendo agora.
Eu arrumo minhas gavetas e lavo alguns cadarços. Esse tempo que não é mais se faz vazio ou eu o faço vazio não sei.                                                                                                                                                              Tempo que eu estudo músicas que eu já ouvi...
Tempo que eu vejo amanhecer/entardecer. Que eu durmo e perco o sono.
Um tempo que me faz perceber como tudo passa. Como tem valor um única oportunidade de dizer, de mostrar, de sentir.
Tempo de querer você. O tempo todo. Todo tempo.

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