segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dias. Meus dias

Sinto o desânimo pesando sobre o meu corpo. Me puxando para baixo. Sugando todas as minhas energias. As minhas forças. Eu forte?

Não seria questão de força.
São escolhas. Minhas. Suas.
Não acredito em coisas impossíveis. É que às vezes o que você quer não depende só de você. Aí seria respeito.

É uma balança.
Não me faz só mal. É que me faz mais mal do que bem.
É a minha escolha.
Tenho que me escolher. Sou eu. Eu, poxa.
Não posso amar mais que a mim.

Não é possível que só tenha como aprendizado o viver. Não pode ser... Tinha que bastar a experiência de alguém pra servir de lição, exemplo. Não é porque é outra pessoa que vai ser diferente.
Que sede é essa de ser idiota?
Isso machuca e toma a minha mente noite e dia. O tempo todo.
Quero voltar ao que era antes. Não voltar ao passado... já passou, então é inútil esse querer. Quero voltar pra mim. Me encontrar de novo. Ser meu porto seguro e parar de procurar isso em outros braços.
Estou perdida. Estou confusa.
Preciso de mim. Só de mim, agora.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Maçã. Alongamentos. E cifras.


Sinto falta de um porto seguro. Já tive um. Por isso a falta.

Essa manhã acordei sentindo falta de alguém. Céus, não me faz tão bem assim hoje ter tido alguém. Alguém sabe do que eu estou falando?

Quero ser compreendida. Preciso. É minha maior necessidade. Agora. Pra sempre. Sempre?

Dormir/acordar

Sentir o sol beijar o meu rosto. Quente, intenso. Todas as manhas.

Tem alguma coisa errada. Meus dias são muito parecidos. Tem algo errado. Eu mesma.

Sentir o sereno no mesmo horário. Saber do tempo.

Tempo/minutos

“Viver tem suas mortes”

Nada é só ganhos. Afinal, pra ganhar, algo você terá que perder. É assim mesmo?

Assisto as pessoas. Observo de tudo. De todos.
Sei exatamente o que não quero ser.

Mas...
E o que eu quero?


                                                                                                                    Quando é querer?



Será que alguém me entende?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Longo março

Eram violão, clarinete, cavaquinho e pandeiro.

Um quarteto. Parecia que tinham ensaiado muito. A música era como uma parte de cada um. Quase uma continuação.

Minha professora diz que cada um tem um som. Uma música. Qual a sua música?

Era noite. A cidade ainda estava movimentada.
Não sei o que estava fazendo ali. Não sei como cheguei ali.
Era um pedido pra não pensar.Era um pedido pra não chorar.

Fiquei encostada em um telefone público. Sem hora sabe?
Estou confusa. Sentindo medo.


Uma senhora que começou a dançar meio desajeitada. Descalça. Com o cabelo bagunçado. Estava rindo e convidando as pessoas pra dançar com ela. Começei a rir e logo pensei: Poxa, é agora! Agora. Você pode me entender?

Tudo é tão igual. Pra mim é tão diferente.
Às vezes os dias parecem não chegar ao fim. Quase sem fim. Acordar não é bom mais...

Estavam todos ali naquela noite. Eu estava ali.
Quando choro não sei dizer o que passa na minha mente.
Descobri que o silêncio também fala. O olhar. Um abraço. Um sorriso.

Sou eu. E vai ficar tudo bem. Isso é meu único certo agora...
Não por que sei. Por que quero. Sinto.

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