segunda-feira, 11 de julho de 2011

Inútil. Vazia. Vazio.


Eu acho que decifrei quem você me mostrou.
Não, não sei me mover. Não me movo. Não tenho valor. Perdi em algum lugar que eu nunca passo perto.
Não vou me redimir da culpa, a culpa dessa imagem refletida no espelho que se faz a água no chão... Chuva minha.  Só de madrugada. Alguém sabe disso?
Nem tudo precisa ser dito, mas, alguém pode dizer pra você.
Qual dor você escolhe?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Relógio?


Ela chega em casa feliz com nada. Com tudo.
Se pega rindo. No meio de tinas e giz de cera. Colore cada sonho. Cada detalhe. Cada ilusão.
Faz questão de espalhar o seu riso. De falar ao mundo as suas razões. Nenhuma concreta.
Vive de sonhos. Não vive sonhando. Consegue perceber a diferença? Pode?
Ela tem um mundo. Não é diferente. Só não é igual. Não troca um beijo, mas, se rende.
Olhar o seu reflexo no espelho não procura beleza. Com tudo relativo. Por que ser tão dura consigo mesma? O que te fizeram? O que você fez?
Não reclamar da matéria. Não reclamar.

Não existe alguém. Não? E se desacreditar, o que te resta? O que te vale à pena?
Mas ela também realiza. Ela é triste, mas, o que seria de verdade se tudo fosse feliz?
Poder carinhar seu cabelo, te ver pegar no sono e mais do que isso ter você em minha vida. É o que eu mais quero. É o que mais eu sinto falta. Falta?
Não foi uma escolha estar aqui.
A mesma música se repete por horas, por dias. Sinto falta de casa. Preciso dormir.

Seguidores