sábado, 26 de fevereiro de 2011

Escreve. Escrevo.


Você já se entregou 100%? Mas de verdade? E conseguiu fazer isso de novo? Isso é intendível? (existe essa palavra?)

Vou explicar o que aconteceu comigo...
Cortaram as minhas pernas, mas de alguma maneira eu continuei de pé ou pelo menos fiquei parada.
Quando o meu olhar vai de encontro com o espelho e eu não sei quem está olhando eu fico perdida.
Quando a caneta na minha mão não encontra um papel eu não consigo me expressar.

Me sinto pequena. Não alcanço nada.

Quando abro a boca e não sai uma palavra... por favor não ache que eu não quero falar! Quero sim. Não consigo falar... mas se eu escrever você me ouve? Se eu tocar uma música no meu violão? Seria o suficiente?
Acho que não.

Vou começar sendo sincera comigo. Dizer qualquer coisa pro coração ou pra mente é inútil. Literalmente. E se eu disser olhando pra mim? Tenho que dizer.

Eu não quero fugir. Vou ficar até o fim.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sóbria

Quando foi que se tornou tão difícil acreditar em mim? Me perco.

Minto quando sorrio. Quando digo que está tudo bem. Não.
Aumenta o meu desejo. Aumenta o meu engano... Mas o que é que eu estou dizendo!?

Escolhas. Todas têm conseqüências. O óbvio é que não sei lidar com isso. Soube algum dia?

Minto pra mim quando me olho no espelho, mas é inútil. Como conseguiria falar a verdade pra alguém? Falar de verdade.
Eu consigo me assistir dia após dia. Do jeito que falo. Em tudo que faço. Só não consigo quando me vejo no espelho. Por que me vejo.

Tô cansada de estar cansada.

O desejo é cego. Mas quando se tem algo tão real, quando não há nada entre você e o que você quer... o que você faz?

Nem tudo precisa ser provado pra saber que gosto que tem. Discernimento? Isso é estranho. Talvez o errado não seja errar. É errar consciente?

O que me é perguntado eu falo a verdade. O que quer saber?


Existe certo e errado? Sim e não? Meu?
Que agonia! Quero fazer algo pra todos pra ver se assim eu me amo. Me ame. Me aceite... Não estou entendendo.

O que foi que eu fiz...?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nada dura para sempre.


Eu nunca me preparo para o não. Nunca.
Sempre acho que será para sempre... sempre é sempre nunca.

Vou sentir saudades...
Das nossas conversas, das nossas risadas, dos nossos lanches escondidos. Saudades de me confessar. De confessar.

Saudades das nossas brincadeiras. Dos dias bons! Dos dias ruins...
Das frutas, dos chocolates!

Saudades de mim com você. De todos os sonhos que tive e você era a protagonista...
Quando estamos juntas meu medo desaparece e eu nem sei se ele realmente existe com você. Você me dá vontade. Curiosidade. Desejo. Me abre os olhos... e fecha também.

Isso é saudade.

Mas de você eu sinto falta. Falta de você em mim.
Fico sem ar e isso dói tanto. Dói tanto que transborda em água. Água dos olhos.

Nunca me preparo para o não. Nunca me preparo pra perder. Nunca me preparo pra ficar longe.

Você faz uma mesma coisa todos os dias. Por mais simples ou banal que seja você faz. Agora imagine se de hoje para amanhã você não fizesse mais. Como tomar água. A partir de amanhã você não toma mais. Sem saber quando irá tomar de novo. Sem tomar.

Quero que você saiba da sua importância na minha vida. Alguém realmente tem noção de tamanho ou espaço quando se trata de algo que se sente?

Vou me sentir sozinha. Vou me sentir só. Só eu. Mais uma vez. (Sempre).

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