sábado, 26 de novembro de 2011

Branco Frio

Acho que essa será a minha vontade pra sempre
Sempre que viver entende?
Você não me vê... e acho que se não fez diferença até agora, o que importa os minutos?
Ler? E quando eu dizia todos os dias? Mais. E quando eu te segurava? Te fazia rir?
Não é uma cobrança... não me interprete mal apesar de não me conhecer
Afinal, quando “tanto tempo” se torna algo meramente relativo?
Você nunca vai saber como eu realmente me sinto se olhando no espelho.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Inútil. Vazia. Vazio.


Eu acho que decifrei quem você me mostrou.
Não, não sei me mover. Não me movo. Não tenho valor. Perdi em algum lugar que eu nunca passo perto.
Não vou me redimir da culpa, a culpa dessa imagem refletida no espelho que se faz a água no chão... Chuva minha.  Só de madrugada. Alguém sabe disso?
Nem tudo precisa ser dito, mas, alguém pode dizer pra você.
Qual dor você escolhe?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Relógio?


Ela chega em casa feliz com nada. Com tudo.
Se pega rindo. No meio de tinas e giz de cera. Colore cada sonho. Cada detalhe. Cada ilusão.
Faz questão de espalhar o seu riso. De falar ao mundo as suas razões. Nenhuma concreta.
Vive de sonhos. Não vive sonhando. Consegue perceber a diferença? Pode?
Ela tem um mundo. Não é diferente. Só não é igual. Não troca um beijo, mas, se rende.
Olhar o seu reflexo no espelho não procura beleza. Com tudo relativo. Por que ser tão dura consigo mesma? O que te fizeram? O que você fez?
Não reclamar da matéria. Não reclamar.

Não existe alguém. Não? E se desacreditar, o que te resta? O que te vale à pena?
Mas ela também realiza. Ela é triste, mas, o que seria de verdade se tudo fosse feliz?
Poder carinhar seu cabelo, te ver pegar no sono e mais do que isso ter você em minha vida. É o que eu mais quero. É o que mais eu sinto falta. Falta?
Não foi uma escolha estar aqui.
A mesma música se repete por horas, por dias. Sinto falta de casa. Preciso dormir.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não Dorme em Mim

Do jeito que eu encontrava a casa quando chegava da escola. Foi o que eu conheci, foi o que me foi apresentado.

Agora eu...


Tenho um mundo de papel dentro de casa e não é simples ser diferente em um ‘mundo’ o que me faz querer sair daqui. Tenho a sensação que tenho muito mais pra viver...
Quero encontrar o meu som, a minha música.

Agora eu...

Sinto o silêncio como sangue quente da cabeça aos pés.
Te fazer rir,mesmo parecendo uma completa idiota, me traz a paz que eu não tenho em mais nada. Não acho que me entenda.
Não sei falar. Não consigo, talvez.



Sinto gosto de sangue na boca, sinto meu corpo pesado, estranho. Não quero nada. Nada. Mais nada.

domingo, 12 de junho de 2011

Sem título

Fico sozinha a maior parte do tempo.

E o tempo escorre, marca, assusta.

Nunca pedi ninguém pra vim. Só pra ficar, ficar comigo, mas as pessoas insistem em ir embora. Embora de mim...

domingo, 5 de junho de 2011

Tempo, Esse

Sabe... eu me pego rindo e falando sozinha e eu não sei exatamente o que eu estou fazendo agora.
Eu arrumo minhas gavetas e lavo alguns cadarços. Esse tempo que não é mais se faz vazio ou eu o faço vazio não sei.                                                                                                                                                              Tempo que eu estudo músicas que eu já ouvi...
Tempo que eu vejo amanhecer/entardecer. Que eu durmo e perco o sono.
Um tempo que me faz perceber como tudo passa. Como tem valor um única oportunidade de dizer, de mostrar, de sentir.
Tempo de querer você. O tempo todo. Todo tempo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quantas horas?


Fico puxando meu cabelo e vendo alguns fios entre meus dedos escorrerem como água até o chão.

Eu escrevo. Leio. Apago. Imagino. Treino. Toco. Limpo. Como. Troco de roupa.
Tenho a sensação de que o dia tem mais que 24 horas...

Só não consigo dormir e virar de um lado pro outro me irrita, quase me tira do sério. É como se eu não alcançasse mais nada, como se perdesse o controle.
Não há o que me distraia nessas horas, nesses dias.

De pouquinho em pouquinho as lembranças que me fazem sorrir de saudade me apertam a garganta até me tirarem o fôlego por completo. Não quero ser só memória. Não quero viver só de lembranças.  Não quero ser uma memória de mim.

Não quero te soltar quando te abraço... você consegue sentir isso?

terça-feira, 10 de maio de 2011

Frio

Sabe esse céu de agora? São 17:30
Esse rosa/laranja. Um cinza bem claro e um frio que chega tão sorrateiro quase imperceptível.
Essa calmaria
Todas as coisas parecem estar em silêncio.
O dia. A tarde. A noite se anunciando.
Tudo tão calmo enquanto eu estou quase explodindo, sentindo a boca amarga de tanta vontade de gritar.
Qual seria o problema? Afinal, o que está acontecendo?
Nada é como antes. Não posso agir como se ainda estivesse no ‘antes’.
Tudo que eu queria era um corpo igual ao meu ao meu lado. Pra deitar no teu colo e você acariciar meu cabelo curto até eu sentir toda essa calmaria a minha volta em mim mesma.
Não quero desacreditar do amor, mas preciso de um sinal... de que não é só eu que não é só eu que amo.

                                                                 Te amo

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dias. Meus dias

Sinto o desânimo pesando sobre o meu corpo. Me puxando para baixo. Sugando todas as minhas energias. As minhas forças. Eu forte?

Não seria questão de força.
São escolhas. Minhas. Suas.
Não acredito em coisas impossíveis. É que às vezes o que você quer não depende só de você. Aí seria respeito.

É uma balança.
Não me faz só mal. É que me faz mais mal do que bem.
É a minha escolha.
Tenho que me escolher. Sou eu. Eu, poxa.
Não posso amar mais que a mim.

Não é possível que só tenha como aprendizado o viver. Não pode ser... Tinha que bastar a experiência de alguém pra servir de lição, exemplo. Não é porque é outra pessoa que vai ser diferente.
Que sede é essa de ser idiota?
Isso machuca e toma a minha mente noite e dia. O tempo todo.
Quero voltar ao que era antes. Não voltar ao passado... já passou, então é inútil esse querer. Quero voltar pra mim. Me encontrar de novo. Ser meu porto seguro e parar de procurar isso em outros braços.
Estou perdida. Estou confusa.
Preciso de mim. Só de mim, agora.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Maçã. Alongamentos. E cifras.


Sinto falta de um porto seguro. Já tive um. Por isso a falta.

Essa manhã acordei sentindo falta de alguém. Céus, não me faz tão bem assim hoje ter tido alguém. Alguém sabe do que eu estou falando?

Quero ser compreendida. Preciso. É minha maior necessidade. Agora. Pra sempre. Sempre?

Dormir/acordar

Sentir o sol beijar o meu rosto. Quente, intenso. Todas as manhas.

Tem alguma coisa errada. Meus dias são muito parecidos. Tem algo errado. Eu mesma.

Sentir o sereno no mesmo horário. Saber do tempo.

Tempo/minutos

“Viver tem suas mortes”

Nada é só ganhos. Afinal, pra ganhar, algo você terá que perder. É assim mesmo?

Assisto as pessoas. Observo de tudo. De todos.
Sei exatamente o que não quero ser.

Mas...
E o que eu quero?


                                                                                                                    Quando é querer?



Será que alguém me entende?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Longo março

Eram violão, clarinete, cavaquinho e pandeiro.

Um quarteto. Parecia que tinham ensaiado muito. A música era como uma parte de cada um. Quase uma continuação.

Minha professora diz que cada um tem um som. Uma música. Qual a sua música?

Era noite. A cidade ainda estava movimentada.
Não sei o que estava fazendo ali. Não sei como cheguei ali.
Era um pedido pra não pensar.Era um pedido pra não chorar.

Fiquei encostada em um telefone público. Sem hora sabe?
Estou confusa. Sentindo medo.


Uma senhora que começou a dançar meio desajeitada. Descalça. Com o cabelo bagunçado. Estava rindo e convidando as pessoas pra dançar com ela. Começei a rir e logo pensei: Poxa, é agora! Agora. Você pode me entender?

Tudo é tão igual. Pra mim é tão diferente.
Às vezes os dias parecem não chegar ao fim. Quase sem fim. Acordar não é bom mais...

Estavam todos ali naquela noite. Eu estava ali.
Quando choro não sei dizer o que passa na minha mente.
Descobri que o silêncio também fala. O olhar. Um abraço. Um sorriso.

Sou eu. E vai ficar tudo bem. Isso é meu único certo agora...
Não por que sei. Por que quero. Sinto.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Divã

Já não sinto meu corpo.
Medo.

Aquilo que eu não tenho é o que mais me faz falta. Como pode isso?

O medo é um certo incerto. Alguém entende? Sabe. Você já sentiu medo. Você sabe do que eu estou falando.

Que ódio.
Às vezes o medo está longe. Aí é só medo.
Quando ele está perto te faz parar de respirar. De medo

Quando não é só mais uma hipótese.
Meu corpo inteiro dói, mas eu não sinto. De medo.

Olho pro meu corpo como que com uma lente de aumento. Percebo coisas que sempre estiveram ali. Quando foi que eu não percebi!? Percebi? Está e sempre ou não esteve aqui.

A confusão faz parte do medo.
Já não sei mais.

Estou com medo.
É por isso que choro. Que perco o ar. Que meu corpo dói. Que nada. Que tudo.

sábado, 5 de março de 2011

O que era meu

Você já teve vontade de ver uma pessoa só mais uma vez? De ter só mais uma conversa? De sentir o seu calor? De sentir a pessoa?

E isso seria melhor ou pior?

As coisas precisam ter início, meio e fim. Sou eu taxativa. Quero resolver isso. Quero você.

E tudo que aconteceu? Poxa, é tudo irrelevante?
O ponto de interrogação me assombra. Me sufoca.
Você pensa em mim? Sente a minha falta? E quando por fim a gente se separou, você conseguiu fazer alguma coisa?

Eu fiquei pisando em farinha. Qualquer peso. Distribuindo toda a minha angustia com quem não tinha que ser. Ninguém tem que segurar o que eu sinto. Raiva. Tristeza. Solidão.
Fui grossa. Insensível. Estúpida. Tratei mal que me queria bem. Quem me amava.

Diga algo pra mim! Lembra de mim! Seu anjo! Sua garota!

Você sabe que me faz chorar?
O silêncio me deixa em silêncio e o quanto eu tenho repulsa por ser assim.
A parte de “aceitar”, como dói.

Minhas risadas não são as mesmas que foram ao seu lado. Como fui feliz contigo morena!
Certa vez me mostraram uma foto sua... Vi toda a minha dor com os olhos.
Agora eu sei que o tempo não é tudo o que dizem. Olha quanto tempo se passou. E agora olha pra mim...
Aonde eu estou que não estou contigo. Aonde é que você está que não está aqui. Agora. Não tá vendo que eu tô precisando agora!?

Não sei falar. Sei escrever.
Eu te amo. Eu sinto a sua falta. Você foi meu tudo até hoje.
Burrice dizer que nada é pra sempre. Agora sente isso. Viu a diferença?

Mas até agora... só eu sinto. Não sei mais de você.
Fale comigo. Eu respeito sua fé. Mas e se eu quiser falar com você e você não me responder... pra onde eu vou?

Não sei falar. Sei escrever.
Eu te amo. Eu sinto a sua falta
Burrice dizer que nada é pra sempre. Agora sente isso. Viu a diferença?

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Escreve. Escrevo.


Você já se entregou 100%? Mas de verdade? E conseguiu fazer isso de novo? Isso é intendível? (existe essa palavra?)

Vou explicar o que aconteceu comigo...
Cortaram as minhas pernas, mas de alguma maneira eu continuei de pé ou pelo menos fiquei parada.
Quando o meu olhar vai de encontro com o espelho e eu não sei quem está olhando eu fico perdida.
Quando a caneta na minha mão não encontra um papel eu não consigo me expressar.

Me sinto pequena. Não alcanço nada.

Quando abro a boca e não sai uma palavra... por favor não ache que eu não quero falar! Quero sim. Não consigo falar... mas se eu escrever você me ouve? Se eu tocar uma música no meu violão? Seria o suficiente?
Acho que não.

Vou começar sendo sincera comigo. Dizer qualquer coisa pro coração ou pra mente é inútil. Literalmente. E se eu disser olhando pra mim? Tenho que dizer.

Eu não quero fugir. Vou ficar até o fim.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sóbria

Quando foi que se tornou tão difícil acreditar em mim? Me perco.

Minto quando sorrio. Quando digo que está tudo bem. Não.
Aumenta o meu desejo. Aumenta o meu engano... Mas o que é que eu estou dizendo!?

Escolhas. Todas têm conseqüências. O óbvio é que não sei lidar com isso. Soube algum dia?

Minto pra mim quando me olho no espelho, mas é inútil. Como conseguiria falar a verdade pra alguém? Falar de verdade.
Eu consigo me assistir dia após dia. Do jeito que falo. Em tudo que faço. Só não consigo quando me vejo no espelho. Por que me vejo.

Tô cansada de estar cansada.

O desejo é cego. Mas quando se tem algo tão real, quando não há nada entre você e o que você quer... o que você faz?

Nem tudo precisa ser provado pra saber que gosto que tem. Discernimento? Isso é estranho. Talvez o errado não seja errar. É errar consciente?

O que me é perguntado eu falo a verdade. O que quer saber?


Existe certo e errado? Sim e não? Meu?
Que agonia! Quero fazer algo pra todos pra ver se assim eu me amo. Me ame. Me aceite... Não estou entendendo.

O que foi que eu fiz...?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nada dura para sempre.


Eu nunca me preparo para o não. Nunca.
Sempre acho que será para sempre... sempre é sempre nunca.

Vou sentir saudades...
Das nossas conversas, das nossas risadas, dos nossos lanches escondidos. Saudades de me confessar. De confessar.

Saudades das nossas brincadeiras. Dos dias bons! Dos dias ruins...
Das frutas, dos chocolates!

Saudades de mim com você. De todos os sonhos que tive e você era a protagonista...
Quando estamos juntas meu medo desaparece e eu nem sei se ele realmente existe com você. Você me dá vontade. Curiosidade. Desejo. Me abre os olhos... e fecha também.

Isso é saudade.

Mas de você eu sinto falta. Falta de você em mim.
Fico sem ar e isso dói tanto. Dói tanto que transborda em água. Água dos olhos.

Nunca me preparo para o não. Nunca me preparo pra perder. Nunca me preparo pra ficar longe.

Você faz uma mesma coisa todos os dias. Por mais simples ou banal que seja você faz. Agora imagine se de hoje para amanhã você não fizesse mais. Como tomar água. A partir de amanhã você não toma mais. Sem saber quando irá tomar de novo. Sem tomar.

Quero que você saiba da sua importância na minha vida. Alguém realmente tem noção de tamanho ou espaço quando se trata de algo que se sente?

Vou me sentir sozinha. Vou me sentir só. Só eu. Mais uma vez. (Sempre).

domingo, 30 de janeiro de 2011

Foge com meu sono

Estou cheia de cola agora.
Eu explico...
Eu fiquei em pedaços. Literalmente. E agora eu tento me refazer. Por isso a cola. Líquida. E sinceramente não sei se está funcionando ou se vai funcionar.



Quando você diz que me ama, que sente a minha falta, que eu sou seu tudo eu sei que sou pra você o que você quiser que eu seja. Mas o seu “eu te amo” é como se fosse “bom dia” para mim. Correção... o meu “eu te amo” é como se fosse “bom dia” pra você (s). Pra mim. Não quero isso.
Essa nossa relação hoje é amizade por que não foi mais nada antes. E eu nem sei se daqui pra frente algo vá funcionar.
Eu te chamo e você nunca vem.
Sinto sua falta.
Sempre senti sua falta.
E pra sempre te amarei.

Estou tentando ficar bem... mas não está funcionando agora.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sem título.


Quando eu te chamo talvez você não tenha noção do quanto é importante para mim...
É quase um último suspiro implorando pela sua atenção. Coisa que você não faz. Você talvez não saiba ou não quer falar a respeito mas não ame, não me ame por troca. Amar quando, porquê, se, às vezes. Isso não é amor. Não tô pedindo dedicação por 24 horas ou 365 dias. Tô pedindo pra você me deixar se não for me amar. Por que eu não sei deixar você.
Não iria assumir nada pra ninguém a menos que fosse você. Tem coisas que são importantes só pra nós mesmos por isso não falamos delas. Não me diga o que é certo ou errado porque isso é único nesse caso. Tudo é relativo mas nem tudo é necessariamente eu. Você.
Daqui a alguns anos isso não será relevante. Mas que besteira é contar com o futuro se o que eu sinto tá acontecendo agora!
Pode ser que seja sábia essa prevenção para o futuro. Como saberemos?
Não pode ser que nada do que acontece agora seja de real valor ou nenhum valor.
Não é medo de um não. É medo de um sim.
Aliás eu sou a pessoa mais medrosa do mundo. Do mundo. E isso não é preguiça.
Penso tanto antes de fazer algo que para todos é comum, simples ou banal que o tempo passa e eu não faço nada. Só imagino o que seria de mim se tivesse feito como uma sentença para o resto da vida.
Não sei porquê escrevi isso.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Saudades...

Saudades de você em mim...


Da sensação gostosa de quando me perdia sem saber onde eu terminava e onde começava você.

domingo, 2 de janeiro de 2011

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