Usei meu chapéu hoje.
Limpei um pouco da poeira de um longo verão guardado e foi
como se um rio de lembranças percorresse todo o meu corpo..
Quando a mente volta pra casa a milhão não se vê o ponto
certo de desembarque. Desce num susto! Há algo no estômago que parece um nó e alguma coisa faz os pulmões diminuírem.
Me falta tanta coisa e o ar principalmente. Sem saber como, entro em outro ônibus, certa de que o certo é uma bobagem!
Me vejo. Poço de vacilos. Por favor, sem dó.
Erro comigo. Com tantos
Com quem eu não queria
Parece que me desmancho junto à janela. Onde encontro o
caminho de volta? Preciso dizer alguns ‘nãos’ ao tempo pra assim ter mais tempo
de me achar menos estúpida.
‘cada badalo do relógio é um - nunca mais-‘
Nunca mais.
Nunca.