sexta-feira, 1 de maio de 2015

Usei meu chapéu hoje.
Limpei um pouco da poeira de um longo verão guardado e foi como se um rio de lembranças percorresse todo o meu corpo..
Quando a mente volta pra casa a milhão não se vê o ponto certo de desembarque. Desce num susto! Há algo no estômago que parece um nó e alguma coisa faz os pulmões diminuírem.
Me falta tanta coisa e o ar principalmente. Sem saber como, entro em outro ônibus, certa de que o certo é uma bobagem!
Me vejo. Poço de vacilos. Por favor, sem dó.
Erro comigo. Com tantos
Com quem eu não queria
Parece que me desmancho junto à janela. Onde encontro o caminho de volta? Preciso dizer alguns ‘nãos’ ao tempo pra assim ter mais tempo de me achar menos estúpida.

‘cada badalo do relógio é um - nunca mais-‘

Nunca mais.

Nunca.

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